Este questionamento pode gerar estranhamento diante dos tempos em que estamos vivendo, em que cada vez mais se idealizam pessoas “perfeitas sem defeitos”, mas penso que é uma reflexão muito necessária.
Os equívocos, por mais desconfortáveis que sejam, podem gerar uma pausa no modo “automático” de se viver a vida, abrindo a possibilidade para se questionar e pensar sobre as diversas formas de se percorrer um caminho. E, a tentativa de evitar o equívoco não o elimina da vida, ele continua aqui, cabe a nós lidarmos com isso.
Sendo então algo inevitável, vejo que pode haver uma leveza em se permitir se equivocar e se reconhecer pelo que se é, alguém que, do seu jeito próprio e único, tropeça, cai, mas também levanta.
Como é essa questão para você?
Ana Luisa Perin
Psicóloga CRP 08/30624